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Sousel, Estrada Nacional 372, Km 25. Aqui, há Pasto Alentejano. Um grupo empresarial com um século de história, hoje referência mundial na produção e transformação de carne de borrego. Tudo começou num pequeno talho então existente nesta bela vila do Alto Alentejo, propriedade de José Serralheiro. Na passagem para a segunda geração, o filho Vicente e a nora Etelvina decidiram que talvez fosse boa ideia aliar o negócio do talho à criação própria de borregos. A aposta na especialização foi de tal modo bem-sucedida que a geração seguinte, com os irmãos Augusto e José, alargou horizontes, criou marca, estabeleceu parcerias e, na viragem do milénio, partiu à conquista do mundo.
O desafio é actualmente partilhado com a quarta geração, através de Tiago (filho de Augusto) e Filipe (filho de José), que, lado a lado com os pais e os 250 Colaboradores, têm a missão de continuar a escrever a história da Pasto Alentejano. História de um futuro bem presente em toda a linha, como demonstram as certificações, as boas práticas e os projectos sustentáveis.
Este negócio, que começou por ser local, na primeira geração, e depois regional, na passagem da segunda para a terceira geração, atingiu escala nacional com os irmãos Augusto e José Serralheiro, através da entrada na grande distribuição, no início da década de 2000. A qualidade tangível do produto aliada à visibilidade da marca foi uma conjugação muito feliz e que, em bom rigor, abriu caminho à internacionalização.
O segredo da Pasto Alentejano revela-se no forte investimento na especialização, na mais sofisticada tecnologia e na relação muito especial com os cerca de 8.000 parceiros fornecedores, de Norte a Sul do País, na sua maioria pequenos negócios que, justamente por essa dimensão familiar, são garante de carne de excelência. A dispersão territorial significa produto com características distintas, o que permite à empresa ajustar a oferta de acordo com a especificidade e preferências de cada mercado, a começar por Israel, o mais relevante em volume de exportações de borrego com a chancela Pasto Alentejano. Depois, surge a Alemanha, a França, os Emirados Árabes e, mais recentemente, a Itália. No horizonte está o mercado norte-americano, cujo potencial de afirmação da marca é imenso, independentemente da conjuntura presente.
“As nossas exportações chegam hoje a mais de 30 países, culturas e comunidades onde o borrego é especialmente apreciado, e representam já 70% de um negócio que continua a crescer a olhos vistos”, faz notar Tiago Serralheiro, administrador da Pasto Alentejano. “Só nos últimos 15 anos”, sublinha, “a nossa realidade mais do que triplicou: em 2015, as necessidades industriais situavam-se nos 150 mil borregos por ano, actualmente está nos 500 mil”.
Indústria, Distribuição e Exportação. São estas as três âncoras da Pasto Alentejano. “No princípio dos anos 2000, o negócio industrializou-se. Hoje, 170 dos nossos 250 Colaboradores estão precisamente aí, na área industrial, repartidos pelo abate, desmancha e transformação; temos 40 Colaboradores a operar na engorda e mais 40 na esfera do departamento administrativo, entre compras, vendas e financeiro”, explica o administrador.
O FUTURO A PASSAR POR AQUI
Na Pasto Alentejano, os argumentos que pendem a favor do futuro têm a ver com as certificações, as boas práticas e os projectos sustentáveis. Neste caso, os que conferem vida nova aos resíduos, como os edredões de lã de borrego da marca Lãmb, ou por via da Central de Biometano, com arranque previsto para 2027.
“Costumamos dizer que todas as pequeninas pontas soltas que hoje deixarmos para trás serão, certamente, problemas gigantes no futuro, tanto mais que continuamos a crescer e a ampliar a nossa escala”, confessa Tiago Serralheiro. Assim se explica a importância de todas as certificações recebidas, com o administrador a destacar, pela naturalidade com que foi atribuída, a Certificação em Bem-Estar Animal AENOR, a mais importante a nível europeu e baseada no protocolo Welfare Quality: “Foi a certificação que menos trabalho nos deu, por estar tão intrínseca na cultura da empresa, e que, em boa verdade, muito nos orgulha”.
A Pasto Alentejano vê oportunidades em todas as latitudes da sustentabilidade. Exemplo bem recente é o projecto Lãmb, envolvendo a produção de edredões de lã orgânica de borrego (100% pura).
“O racional é o mesmo. Olhámos para nossos parceiros, que são os nossos produtores, e estudámos uma solução para o problema do escoamento da lã, cujo destino final era ser resíduo sem aproveitamento, pela simples razão de que tosquiar não é rentável, muito pelo contrário. E foi assim que, na campanha de Novembro, comprámos 10 toneladas de lã para lhe dar uma nova vida. A lã é recebida aqui, em Sousel, onde a classificamos; depois segue para a Guarda, onde decorre a lavagem e, daí, é encaminhada para a Trofa e Guimarães, onde são feitas as capas dos edredões; a última etapa é novamente aqui, em Sousel, com o acabamento e embalamento”. O administrador conta-nos que a experiência tem sido um sucesso e nas três opções de edredão – há para Berço, Cama de Casal e Cama de Solteiro – disponíveis na loja virtual (www.lamb.pt).
Uma nota, ainda, para a Central de Biometano. Com arranque estimado para o final de 2027, a produção de biogás, no complexo da empresa em Sousel, permitirá à Pasto Alentejano o reaproveitamento total dos seus resíduos industriais. O Crédito Agrícola, parceiro que vem de longe e, também ele, com uma cultura de sustentabilidade bem afirmativa, revê-se e aplaude este alinhamento, sem hesitações, com o futuro do Planeta. Como sempre, estamos juntos.
*Cliente CA Alentejo Central